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segunda-feira, 16 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
Os níveis de organização nos seres pluricelulares
Ciências
– o corpo humano
Carlos
Barros e Wilson Paulino
7º
ano
Os
tecidos, por sua vez, podem agrupar-se formando um órgão. O estômago humano,
por exemplo, é um órgão no qual estão associados tecidos diferentes, como o
epitelial e o muscular.
Vários órgãos também podem agir em
conjunto, desempenhando de modo coordenado uma determinada função no organismo;
temos, então, um nível de organização denominado sistema. Em nosso corpo
existem váios exemplos de sistemas: digestório, urinário e nervoso, entre
outros.
O conjunto de todos os sistemas forma o
organismo. Assim, na maioria dos seres pluricelulares, observamos os
seguintes níveis de organização, em ordem crescente de complexidade:
CÉLULAS→TECIDOS→ÓRGÃOS→SISTEMAS→ORGANISMO
É dos alimentos que os seres vivos
obtêm energia e matéria-prima para o desempenho de suas
atividades, que incluem manutenção e crescimento do corpo e reprodução.
Existem seres vivos capazes de produzir
seu próprio alimento. É o caso das plantas, das algas e de certas bactérias –
organismos denominados autótrofos, ou produtores.
A produção de alimento na natureza
ocorre principalmente por meio de fotossíntese. Nesse processo, os seres vivos
dotados de clorofila – um pigmento esverdeado capaz de absorver a luz solar –
fabricam seu próprio alimento, com o emprego de gás carbônico, água e energia
luminosa, e liberam gás oxigênio no ambiente.
Conforme você pode notar nessa equação,
os seres vivos clorofilados produzem glicose, um açúcar. Com o emprego
da glicose, formam-se outras substâncias, como a sacarose e o amido. A sacarose
é o açúcar encontrado na cana-de-açúcar e na beterraba; o amido é encontrado,
por exemplo, na “massa branca” da batata e do feijão.
Assim, os seres fotossintetizantes se
mantêm vivos com os alimentos que eles próprios fabricam. Já os animais e
outros seres vivos, como os fungos e a maioria das bactérias, não produzem seu
alimento. Todos eles são seres heterótrofos.
Os seres heterótrofos nutrem-se de
outros seres vivos, que podem ser autótrofos ou heterótrofos.
Conforme seu tipo de alimentação, os
seres heterótrofos recebem várias denominações, tais como:
·
Herbívoros
– nutrem-se apenas de plantas. São exemplos a vaca, o cavalo, o carneiro e
certas lagartas;
·
Carnívoros
– nutrem-se apenas de carnes de outros animais. São exemplos a onça, o
gavião-pega-macaco e o leão;
·
Onívoros
– nutrem-se tanto de plantas como de animais. São exemplos o lobo-guará, o
tico-tico, a galinha e o ser humano;
·
Hematófagos
– nutrem-se de sangue, como certos morcegos e certos pernilongos;
·
Detritívoros
– alimentam-se de detritos ou restos orgânicos provenientes de seres vivos em
geral. São exemplos a minhoca e certos ácaros.
SERES
VIVOS NASCEM... E MORREM
As diferentes fases da vida de um ser
vivo constituem o seu ciclo de vida, ou ciclo vital. A duração do
ciclo de vida é muito variável de uma espécie de ser vivo para outra.
A duração do ciclo de vida pode variar
bastante entre indivíduos de uma mesma espécie, conforme as condições do
ambiente a que eles estão submetidos.
O ciclo de vida pode durar minutos ou
centenas de anos, conforme a espécie de ser vivo considerada.
O ciclo de vida envolve etapas e
processos como o nascimento, o crescimento e o desenvolvimento, o
envelhecimento e a morte.
Ao longo de sua vida, determinado
organismo, considerado isoladamente, pode se reproduzir ou não. Mas todas as
espécies precisam ter capacidade de se reproduzir, produzindo descendentes
semelhantes. É por meio da reprodução que uma espécie de ser vivo
continua existindo na Terra.
Reprodução assexuada. Nesse tipo
de reprodução, os descendentes são gerados por um único indivíduo e não ocorre
“mistura” de material genético entre células especiais de reprodução. Como
resultado, os descendentes são geneticamente iguais entre si e ao indivíduo que
lhes deu origem, desde que não ocorram alterações no material genético
(mutação).
A reprodução assexuada é muito comum
entre os microrganismos, como amebas e bactérias. Mas pode ocorrer também em
organismos mais complexos, como as plantas e as hidras, por exemplo.
REPRODUÇÃO SEXUADA. Nesse tipo
de reprodução ocorre troca de material genético entre células especiais de
reprodução, geneticamente chamadas gametas. Esse é o tipo de reprodução
da maioria das espécies de animais, por exemplo.
SERES
VIVOS TÊM METABOLISMO PRÓPRIO
O que é metabolismo? Resumidamente,
podemos entender por metabolismo o conjunto de processos que permitem a um ser
vivo obter energia, formar e renovar suas estruturas, crescer e se desenvolver.
Para isso, é necessário que ocorram no organismo inúmeras reações químicas
– fenômenos em que determinadas substâncias se transformam em outras,
consumindo ou liberando energia durante o processo.
Um exemplo de atividade metabólica é a respiração
celular. Nesse caso, um determinado nutriente, como a glicose, é “queimado”
no interior da célula, permitindo a obtenção da energia utilizada na manutenção
de suas atividades vitais. Observe a equação química a seguir:
GLICOSE + GÁS OXIGÊNIO → GÁS CARBÔNICO
+ ÁGUA + ENERGIA
Essa equação resume a respiração
celular. Nesse caso, a glicose é “queimada” em presença de gás oxigênio, com
produção de resíduos representados pelo gás carbônico e pela água. Além disso,
ocorre libração de energia, que poderá ser utilizada em alguma outra atividade
da célula.
A respiração celular corre sem
interrupção, dia e noite. Mas nem todos os seres vivos usam gás oxigênio nesse
processo. Os que usam – a maioria dos seres vivos – são chamados seres aeróbicos.
Os que não usam, como certas bactérias, são chamados seres anaeróbicos.
Cada ser vivo é “equipado” de modo a
explorar os recursos encontrados em seu ambiente. Pode assim obter alimento,
usar e transformar energia para a manutenção de suas atividades vitais,
eliminar os resíduos produzidos e, se for bem-sucedido, atingir a fase adulta e
gerar descendentes. Dizemos, então, que os seres vivos têm metabolismo
próprio.
Os vírus, entretanto, constituem
exceção a essa generalização. Eles são absolutamente inertes quando se
encontram fora de uma célula viva, não manifestando sinais de vida.
SERES
VIVOS REAGEM A ESTÍMULOS DO AMBIENTE
Os seres vivos, quando recebem um
estímulo do ambiente, têm a capacidade de reagir a ele produzindo uma resposta.
A planta sensitiva ou dormideira, por
exemplo, dobra os seus folículos (estruturas menores que fazem parte de certas
folhas) quando alguma coisa os toca.
Em comparação com as plantas, a reação
a estímulos ambientais geralmente é mais fácil de ser reconhecida nos animais
dotados de sistema nervoso.
Quantas vezes você já passou frio ou já
sentiu dor de uma queimadura ou a espetada de um espinho? Num ambiente frio, os
pelos do seu corpo ficam eriçados, isto é, arrepiados devido à contração de
pequenos músculos ligados a eles: os músculos eretores dos pelos. Ao encostar
distraidamente a mão em uma chapa quente, por exemplo, você logo a retira
daquele local, contraindo um músculo do braço, estimulado pelo sistema nervoso.
Em todos esses casos, seu corpo reage por meio de respostas rápidas e adequadas
que o sistema nervoso “elabora” para
cada situação .
EXERCÍCIOS
1.
Características
gerais dos seres vivos: organização celular,
.................................., ciclo vital, metabolismo e capacidade de
reações.........................................
2.
Organização
celular com os seguintes níveis de organização: célula, tecido,
.................................... sistema e
...................................
3.
A
............................................ fornece aos
........................................... energia e matéria-prima, havendo
seres ....................................... que produzem seu próprio alimento
pela ..................................... e heterótrofos que não produzem o
próprio alimento, podem ser herbívoros,
........................................., onívoros, hematófagos e
detritívoros.
4.
Ciclo
vital em que ocorre a ......................................... dependendo da
espécie pode ser assexuada ou..........................................
Compreende as seguintes fases da vida: nascimento desenvolvimento e
................................................
5.
Metabolismo,
um conjunto de processos que permitem a manutenção das funções...........................,Capacidade
de reações .............................................
6.
A
diversidade de seres vivos é muito grande. Existem seres autótrofos ou
heterótrofos, microscópicos ou macroscópicos, aquáticos ou terrestres, de
hábitos noturnos ou diurnos, e assim por diante. Entretanto, os seres vivos são
bastantes parecidos em muitos aspectos. Discuta essa afirmação, considerando a
teoria celular.
7.
Estabeleça
a sequência dos níveis de organização nos seres pluricelulares em geral, desde
a célula até o organismo. Cite um exemplo de cada um desses níveis.
8.
Como
vimos, nos seres vivos em geral existe uma organização em níveis crescentes de
complexidade. Com base nisso, responda: conhecendo apenas o tipo de tecido,
poderíamos reconhecer o órgão a que ele pertence? Por quê?
9.
O
ser humano, em geral, é onívoro, isto é, consome alimentos tanto de origem
vegetal como animal. Por decisão pessoal, no entanto, algumas pessoas optam por
certos tipos de dieta e, assim, não podem ser chamados de onívoros. O que você
sabe sobre isso?
10.
Indivíduos pertencentes a uma mesma espécie
apresentam ciclo de vida com duração semelhante. Pense em alguns exemplos de
condições que possam fazer variar essa duração.
11.
Suponha o seguinte diálogo entre duas pessoas:
“ --- As planas são meio
esquisitas! De dia, fazem fotossíntese, mas não respiram. À noite, respiram e
não fazem fotossíntese...
E a outra pessoa responde:
---- É verdade! É por isso que, lá
em casa, as plantas ficam só do lado de fora. No quarto de dormir, então, nem
pensar!”
Você concorda com essas pessoas?
Por quê?
12.
Você já ficou arrepiado de frio? Já encostou,
sem querer, a mão num objeto quente e, num reflexo imediato, a afastou dele? Já
sentiu dor provocada pela espetada de um espinho? Como você estudou, esses
exemplos são reações do seu corpo a estímulos do ambiente. Descreva mais três
exemplos de reações que seu corpo pode apresentar a estímulos ambientais.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO
Ciências
– o corpo humano
Carlos
Barros e Wilson Paulino
8º
ano
NÍVEIS
DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO
Vimos que o corpo humano é formado por
trilhões de células e que entre elas existe uma nítida divisão de trabalho.
Essa divisão de trabalho é consequência da diferenciação celular,
processo que permite a formação de células especializadas na execução de
determinada função no organismo. Por exemplo, uma célula muscular se contrai,
contribuindo na movimentação de determinada região do corpo.
As células do corpo humano são, em
última análise, derivadas da célula-ovo ou zigoto. Todas as células diploides
do corpo humano têm os mesmos cromossomos e os mesmos genes e num tipo de
célula ficam desativados em outro tipo, e vice-versa.
Como você já sabe, o corpo humano é
formado por trilhões de células. Cada célula
TECIDOS
No corpo humano células semelhantes se
organização em grupos. Desempenhando, em cooperação, uma função determinada.
Esses agrupamentos celulares são chamados tecidos.
Existem quatro tipos principais de
tecidos em nosso corpo: epitelial (epitélio), conjuntivo, muscular e nervoso.
Esses tecidos serão estudados a seguir.
TECIDO
EPITELIAL
As células que formam o tecido
epitelial geralmente têm formato poliédrico (podem ser cúbicas, cilíndricas,
etc.) e são justapostas, isto é, ficam “encostadas” uma na outra.
O tecido epitelial reveste e protege as
superfícies do organismo. Esse tecido pode ser visto, por exemplo, na camada
mais superficial da pele e das mucosas.
A pele é um dos órgãos do nosso corpo.
A parte superficial da pele, denominada epiderme, é formada por várias
camadas do tecido epitelial. A parte profunda da pele, denominada derme,
é formada de tecido conjuntivo.
As mucosas revestem as cavidades de
órgão como a boca, o nariz, o estômago e o intestino. A parte da mucosa que
está voltada para a cavidade é formada de tecido epitelial; mais internamente,
após o tecido epitelial, a mucosa é formada de tecido conjuntivo.
Há regiões em que as células do tecido
epitelial formam glândulas – estruturas que fabricam certos produtos,
como saliva, suor, lágrimas e hormônio. Assim, existem diversos tipos de
glândulas no nosso corpo, como as sudoríparas (ou sudoríferas) presentes na
pele, que produzem o suor.
Um
pouco mais sobre a pele. A pele representa cerca de 15% do peso de um ser
humano adulto, cobrindo uma área de aproximadamente 2 metros quadrados.
As células mais superficiais da
epiderme humana são impregnadas por uma substância impermeabilizante chamada queratina.
Uma vez impermeabilizada, essas células ficam impedidas de receber nutrientes e morrem. Mas a
queratina representa uma importante barreira protetora, pois evita que o
organismo sofra desidratação, ou seja, perca muita água para o ambiente. Além
disso, a queratina é muito resistente à decomposição, constituindo uma barreira
contra a invasão de microrganismos existentes no ambiente externo.
As células mortas da superfície da
epiderme estão sempre se descamando e são continuamente renovadas por outras
que se multiplicam na camada basal da epiderme.
Algumas células da epiderme produzem
uma substância escura chamada melanina. Essa substância protege os
tecidos internos do corpo contra a ação dos raios ultravioletas emitidos pelo
Sol. Sabe-se que esses raios são capazes, por exemplo, de provocar câncer de
pele.
Quanto maior a quantidade de melanina
na pele, mais escura é a pele da pessoa e maior sua proteção contra radiações
solares.
TECIDO
CONJUNTIVO
O tecido conjuntivo promove a
sustentação, a proteção e a união de alguns órgãos do corpo.
É o tecido em maior quantidade em nosso
corpo. Ele é formado por células que se encontram separadas umas das outras. O
espaço entre as células é preenchido por um material que constitui a chama
matriz intercelular.
A matriz intercelular é constituída
principalmente de água e de fibras de proteína. As fibras de proteína podem ser
de vários tipos. Entre elas destacam-se as fibras colágenas e as fibras
elásticas. As fibras colágenas – formadas por um tipo de proteína chamada
colágeno – são bastantes resistentes. O colágeno é uma proteína abundante em
diversas partes do corpo, como ossos, cartilagens, tendões e ligamentos. As
fibras elásticas – formadas por uma proteína chamada elastina – são delicadas e
possuem grande elasticidade. São abundantes, por exemplo, na pele e nos
pulmões.
Existem vários tipos de tecido
conjuntivo: um deles forma a derme, a camada da pele logo abaixo da epiderme.
Entre os vários tipos de tecido
conjuntivo, estudaremos os seguintes: cartilagíneo (ou cartilaginoso), adiposo,
ósseo e sanguíneo.
Tecido cartilagíneo. Constitui a
cartilagem e está presente em várias partes de nosso corpo: do nariz, da orelha
e na traqueia, por exemplo. O tecido cartilagíneo ajuda a dar forma e
sustentação a essas estruturas. Nas articulações móveis entre os ossos, o
tecido cartilagíneo recobre a superfície articular dos ossos, contribuindo para
o deslizamento deles.
Tecido adiposo. É formado por
células que armazenam gordura. Atua, então, como reserva de energia, uma vez
que a gordura é armazenada pode ser usada pelo organismo como fonte de energia.
Além disso, o tecido adiposo pode atuar
como um eficiente meio de isolamento térmico, já que a camada gordurosa defende
o organismo contra perdas de calor para o ambiente externo.
Outra função do tecido adiposo é
sustentar e proteger alguns órgãos, como os rins.
Na palma das mãos e na planta dos pés,
esse tecido atua como uma espécie de amortecedor contra choques mecânicos,
suavizando, por exemplo o impacto dos pés com o solo durante uma corrida.
Tecido ósseo. Um dos tecidos que
formam o esqueleto do nosso corpo é o tecido ósseo.
contém
muitas fibras colágenas e sais de cálcio e de fósforo, que proporcionam rigidez
e resistência aos ossos. Assim, o tecido conjuntivo ósseo é o principal tecido
responsável pela resistência do esqueleto.
O tecido ósseo relaciona-se, então, com
a sustentação do corpo e pode também atuar como um reservatório de cálcio para
o organismo.
Tecido sanguíneo. O sangue é um
tipo de tecido conjuntivo. Nele a matriz intercelular é líquida e constitui o
plasma sanguíneo formado principalmente de água (mais de 90%), além de outros
componentes, como sais minerais e proteínas.
O sangue constitui dois tipos básicos
de células: glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias) e glóbulos brancos
(leucócitos).
Glóbulos vermelhos são células sem
núcleo. Têm a forma de disco e vivem cerca de 120 dias. Elas transportam e
distribuem gás oxigênio por todo o organismo.
As hemácias possuem hemoglobina, uma
substancia vermelha que se combina com o gás oxigênio e o transportas às células
do corpo.
A quantidade de hemácias no ser humano
é de, aproximadamente, 5 milhões por milímetro cúbico de sangue.
Glóbulos brancos são células mais ou
menos esféricas e com núcleo. Os glóbulos brancos estão associados com a defesa
do organismo, fagocitando microrganismos invasores e destruindo-os. Certos
glóbulos brancos são muito ativos na produção de anticorpos, substâncias que
defendem o organismo contra ação de antígenos, materiais que podem estar
contidos em microrganismos, alimentos, drogas, etc. No ser humano existem,
aproximadamente, 8 mil glóbulos brancos pro milímetro cúbico de sangue.
O sangue apresenta também fragmentos de
células denominados plaquetas (ou trombócitos). As plaquetas participam da
coagulação do sangue. Há no ser humano aproximadamente, 300 mil plaquetas por
milímetro cúbico de sangue.
No corpo humano o sangue transporta
nutrientes, gases respiratórios (gás oxigênio e gás carbônico), hormônios e
resíduos da atividade celular, como a ureia, que devem ser eliminados do organismo.
Além disso, participa da defesa do organismo por meio da ação dos glóbulos
brancos.
TECIDO
MUSCULAR
É formado por células alongadas com
capacidade de contração e subsequente relaxamento. Essa capacidade proporciona
os movimentos do corpo. As células musculares são chamadas fibras musculares
(ou miócitos).
Há três tipos de tecido muscular: não
estriado ou liso; estriado esquelético; e estriado cardíaco.
·
Tecido
muscular não estriado (ou liso) – suas células têm contração lenta e
involuntária, isto é, contraem-se independentemente da nossa vontade. Esse
tecido é encontrado nas paredes de certos órgãos, como o estômago, os
intestinos e a bexiga urinária.
·
Tecido
muscular estriado esquelético – suas células têm contração vigorosa e
voluntária, isto é, contraem-se de acordo com a nossa vontade. Participa, por
exemplo, da constituição dos músculos peitoral maior (do peito), bíceps e
tríceps braquial (do braço).
·
Tecido
muscular estriado cardíaco – suas células têm contração vigorosa e
involuntária. Esse tecido constitui o miocárdio, o músculo do coração.
TECIDO
NERVOSO
O tecido nervoso participa da
constituição dos órgãos que formam o sistema nervoso, como o cérebro. Nesse
tecido, destacaremos os neurônios, células de forma estrelada, geralmente
longas, sensíveis a estímulos ambientais externos ou do próprio corpo e capazes
de conduzir impulsos nervosos e interpretá-los.
Os neurônios apresentam um corpo
celular, que contém um núcleo, e dois tipos de prolongamento: o axônio e os
dendritos.
O axônio é um prolongamento geralmente
extenso, que se ramifica apenas na extremidade. Os dendritos são prolongamentos
que ramificam a partir do corpo celular.
Quando um neurônio recebe determinado
estímulo, como frio ou calor, esse estímulo pode gerar impulsos nervosos. Então,
os impulsos nervosos são conduzidos , geralmente, no seguinte sentido:
dendritos → corpo celular → axônio. Ao chegarem ao final do axônio, os impulsos
passam para outro neurônio ou outro tecido.
ÓRGÃOS
Os tecidos também se agrupam em nosso
organismo. Um agrupamento de tecidos que interagem forma um órgão.
O estômago, por exemplo, é um órgão do
corpo humano. Nele podemos reconhecer a presença dos tecidos epitelial,
muscular, entre outros.
SISTEMAS
Vários órgãos interagem no corpo
humano, desempenhando determinada função no organismo. Esse conjunto de órgãos
associados forma um sistema.
O sistema digestório humano, por
exemplo, atua no processo de aproveitamento dos alimentos ingeridos. Esse
sistema é formado por boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e
intestino grosso. Além dessas estruturas, o sistema digestório humano
compreende glândulas anexas, como salivares, o pâncreas e o fígado.
O conjunto de todos os sistemas
constitui o organismo. Os sistemas funcionam de maneira integrada, e essa
integração é fundamental para manter a saúde do organismo como um todo e,
consequentemente, a vida.
Veja os sistemas do corpo humano que
estudaremos no decorrer deste ano letivo:
·
Sistema
genital (ou reprodutor);
·
Sistema
digestório;
·
Sistema
respiratório;
·
Sistema
cardiovascular (ou circulatório);
·
Sistema
imunitário (ou imune)
·
Sistema
urinário (ou excretor);
·
Sistema
esquelético;
·
Sistema
muscular;
·
Sistema
nervoso;
·
Sistema
endócrino.
Resumindo, desde a célula até o
organismo, podemos reconhecer no nosso corpo os seguintes níveis de
organização, em ordem crescente de complexidade:
Célula → tecido → órgão → sistema
→ organismo
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